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Independencia ou Sorte: Construa um Negócio que Você Realmente Controla

Atualizado: 18 de mar.


um homem sorridente colocando pipoca no saco
Carrinho de Pipoca do Valdir - Empreendedor

Imagine você montando um quebra-cabeça gigante, peça por peça, com todo o cuidado do mundo, e de repente alguém chega e chuta a mesa. Tudo no chão. 


É mais ou menos assim que se sente um empreendedor que constrói um negócio dependendo de plataformas ou pessoas que ele não controla. 


Um dia tá tudo bem, no outro o algoritmo muda, a taxa sobe ou a ferramenta que você usava simplesmente some. 


Para quem tá começando ou toca um pequeno negócio aqui no Brasil, onde cada real conta, isso pode ser o fim da linha. 


Mas tem jeito: é o que o MJ DeMarco chama de “Mandamento do Controle” no livro UNSCRIPTED. E é sobre isso que vamos falar hoje.


Neste artigo, vamos conversar sobre por que ter o controle do seu negócio é tão crucial, os perigos de ficar nas mãos de terceiros (tipo redes sociais ou marketplaces). 


Exemplos práticos de onde você precisa botar a mão na massa e dicas reais para você assumir o volante de uma vez por todas. 


Se você quer parar de dançar conforme a música dos outros e criar um negócio que você controla realmente, vem comigo!


O que é “Mandamento do Controle” e Por que Isso Muda o Jogo?


No UNSCRIPTED, o MJ DeMarco explica o “Mandamento do Controle” como o poder de mandar no seu próprio negócio – desde como você conquista clientes até como entrega seu produto ou serviço.



É tipo ter a chave do seu carrinho de pipoca: você decide pra onde vai, a que horas abre e o preço da pipoquinha. 


Mas, se você monta sua barraquinha no terreno dos outros, eles é que dizem se pode ficar, quanto vai custar o aluguel e até se você tem que fechar de repente.


Aqui no Brasil, a gente sabe bem como é isso. Muitos empreendedores começam usando o Instagram, o Mercado Livre ou o WhatsApp porque é fácil e rápido. 


Mas essas ferramentas não são suas. Elas pertencem a empresas que querem lucro – e o lucro delas nem sempre é o seu. 


Um exemplo? Quem nunca ouviu um amigo reclamando que “o Instagram não tá entregando nada” ou que “o Mercado Livre subiu a comissão de novo”?


Sem controle, você vira refém dessas mudanças.


O “Comando de Controle” é sobre sair dessa posição de passageiro e virar o motorista. 


É mais trabalhoso no começo, mas te dá segurança e liberdade pra crescer do seu jeito.


Vamos ver agora os riscos de não fazer 


Os Perigos de Depender dos Outros


Usar redes sociais, marketplaces ou serviços prontos é uma mão na roda, ninguém nega.


Mas essa facilidade tem um preço salgado que muita gente só percebe quando o caldo entorna. 


Olha só os principais riscos que você corre se não tiver o controle:


O Algoritmo Manda, Você Obedece


Se você já tentou bombar um post no Instagram ou no Facebook sem pagar, sabe do que eu tô falando. 


O alcance orgânico caiu muito. Um levantamento da RD Station em 2024 mostrou que, no Brasil, menos de 8% dos seguidores veem um post sem impulsionamento. 


Por quê? Porque essas plataformas querem que você abra a carteira pra pagar anúncio. 


Num dia, seu vídeo de receita de brigadeiro viraliza; no outro, ninguém vê. E você não manda nisso.


Taxas que Comem seu Lucro


Marketplaces como Mercado Livre, Shopee ou Amazon são ótimos pra começar, mas as taxas podem virar um pesadelo. 


O Mercado Livre, por exemplo, cobra até 16% por venda, dependendo do plano, fora os custos de frete e anúncio. 


Se eles resolvem aumentar isso (e já aconteceu antes), seu lucro encolhe na hora. 


Pra quem vende artesanato ou comida caseira, onde a margem já é apertada, isso dói


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Banimento ou Fechamento


Lembra do TikTok quase sendo banido em alguns lugares? 


Ou de quando o WhatsApp caiu por horas em 2021 e muita gente que dependia dele pra vender ficou a ver navios? 


Se seu negócio roda 100% em uma plataforma, um problema técnico ou uma suspensão pode te deixar na mão. 


Pequenos empreendedores que usavam só o Instagram já perderam tudo por um bloqueio sem explicação.


Seus Clientes Não São Realmente Seus


Quando você usa plataformas de terceiros, os dados dos seus clientes – nome, telefone, o que eles compram – ficam lá.


Se a plataforma trava ou te bane, você perde esse contato. 


Pior: você não controla a experiência. Já viu o Mercado Livre sugerir um produto parecido com o seu, mas mais barato, bem na sua página?


Isso acontece, e você não pode fazer nada.


Esses riscos são reais, especialmente pra quem tá começando aqui no Brasil, onde imprevistos já fazem parte do dia a dia.


Mas calma, tem solução – e ela começa com você assumindo o controle.


Onde o Controle Faz a Diferença


Agora que você viu os perigos, bora falar de três áreas onde o “Comando de Controle” é essencial pra qualquer empreendedor brasileiro:


1. Lista de E-mails: Seu Ouro Particular


Se eu te perguntar qual é o maior tesouro do seu negócio, você pensa no quê?


Seu produto?


Seus seguidores no Insta? 


Nada disso. 


É a sua lista de e-mails. 


Diferente dos seguidores, que são “emprestados” pelas redes sociais, os e-mails são seus de verdade. 


Você decide quando falar com seus clientes, o que dizer e como.


Por quê isso é tão bom? No livro Emails que vendem de Gustavo Ferreira, o autor aponta que a cada R$1,00 investido em campanhas de e-mail marketing você pode faturar R$38,00.


É muito mais previsível que torcer pro algoritmo te ajudar. Se o Instagram morrer amanhã, sua lista de e-mails continua firme e forte. 


É tipo ter um zap direto com quem já gosta do que você faz.


Exemplo: você vende marmitas fit. Em vez de só postar no Insta, pede o e-mail dos clientes pra enviar o cardápio da semana. 


Quando lança uma marmita nova, manda um e-mail e vende direto, sem taxa de marketplace ou rezar pro post bombar.


2. Plataforma de Vendas: Sua Barraca, Suas Regras


Marketplaces são legais, mas depender só deles é como montar sua barraquinha na feira dos outros. 


Você paga pra estar lá, segue as regras deles e, se a feira fechar, já era. 


Ter sua própria loja virtual – com plataformas como, Loja Integrada, ou até um site feito do zero na Wix ou Wordpress – te dá o poder.


Os benefícios são claros:


  • Experiência do cliente - Você escolhe o layout, o jeito de pagar, as promoções. Nada de concorrente aparecendo na sua vitrine.


  • Dados na mão - Cada venda te dá informações pra melhorar, sem intermediários.


  • Custo na rédea - Tem investimento inicial, mas você foge das taxas surpresa.


Um relatório da Nuvemshop de 2024 mostrou que lojinhas próprias no Brasil têm margens até 25% maiores que as que vivem só de marketplace. 


Pra quem vende bolo caseiro ou roupa artesanal, isso pode ser a diferença entre sobreviver e crescer.


3. Conteúdo: Seu Cantinho na Internet


Postar no TikTok ou no YouTube é ótimo pra aparecer, mas esse conteúdo não é seu – pertence à plataforma. 


Se ela apaga seu vídeo ou muda as regras, seu esforço vai pro brejo. 


Já um site ou blog é seu território. É onde você conta sua história, mostra seu valor e vira referência pro seu público.


E tem mais: sites são perfeitos pra SEO. Um artigo bem feito, como esse, pode trazer gente pro seu negócio por anos, enquanto um post no Face some em dias. 


Segundo a Rock Content, 70% dos empreendedores brasileiros dizem que o tráfego orgânico de sites é a melhor fonte de clientes. É um investimento que só cresce.


Exemplo: se você faz crochê, um blog com dicas de pontos ou ideias de decoração atrai clientes e mostra que você entende do riscado. 


Já um reels no Insta pode bombar hoje e amanhã ninguém lembra.



Dicas Pra Você Assumir o Controle Agora


Chega teoria, vamos pra prática. Aqui estão quatro passos que você pode dar hoje pra mandar no seu negócio:


1. Não Coloque Todos os Ovos na Mesma Cesta


Depender de uma fonte só de clientes é cilada. 


Se você só usa o Instagram, teste outras opções: anúncios no Google, parcerias com lojinhas locais, feiras de bairro ou até um panfleto bem feito (sim, ainda rola!).


A ideia é ter vários jeitos de atrair gente, pra não ficar na mão se um canal falhar.


Dica: começe devagar. Escolha um canal novo por mês, teste com pouco dinheiro e veja o que funciona com seu público.


2. Crie Seus Próprios Ativos


Invista no que é seu. Monte uma lista de e-mails oferecendo algo legal

  • um cupom de desconto,

  • uma receita grátis,

  • uma dica útil. 


Faça um site simples – tem ferramentas como Wix ou Loja Integrada que são baratas e fáceis. 


Crie conteúdo que ajude sua galera de verdade.


Exemplo: vende sabonete artesanal? Oferece um PDF com “3 Dicas pra Cuidar da Pele no Verão” e pede o e-mail em troca. Funciona que é uma beleza.


3. Leia as Letras Miúdas


Antes de usar qualquer plataforma, dá uma olhada nos termos de uso (eu sei, é chato, mas salva).


  • O que acontece se sua conta for bloqueada? 


  • Quais são as taxas escondidas? 


  • Você controla os dados dos clientes? 


Saber disso te protege de surpresas.


Dica: procure resumos em sites como o Reclame Aqui ou até pergunta no grupo de empreendedores no WhatsApp – sempre tem alguém que já passou por isso.


4. Busque Alternativas Livres


Teste ferramentas que te deem mais autonomia. 


Em vez de só usar o WhatsApp, que tal o Telegram ou um CRM simples como o RD Station grátis? 


Pra vender, olha o Nuvemshop ou o PagSeguro. O lance é achar opções que não te amarrem.


Exemplo: se você usa o Mercado Livre, experimenta vender também por um site próprio ou até pelo zap com link de pagamento.


Controle é o Segredo do Sucesso


Ter o “Comando de Controle” não é só sobre fugir de problemas – é sobre ter liberdade. 


Quando você manda no seu negócio, pode mudar de rumo rápido numa crise, ajustar preços sem pedir permissão e crescer sem ninguém te segurando. 


Dá trabalho no começo, mas o resultado compensa cada minuto.


Olha as grandes marcas brasileiras: Natura, O Boticário, Havaianas. 


Elas não vivem reféns de marketplaces ou redes sociais. Têm sites, apps, lojas físicas – um ecossistema próprio. 


Você pode não chegar lá amanhã, mas cada passo rumo ao controle te deixa mais forte.


Aja agora e construa um negócio que você controla de verdade


Agora é com você. Pegue um papel e uma caneta (ou abra o bloco de notas no celular) e responda: onde seu negócio está dependendo demais de terceiros?


Na divulgação? 


Nas vendas? 


No contato com o cliente? 


Escolha uma área vulnerável e planeje um passo pra mudar isso. Pode ser criar um site, começar uma lista de e-mails ou testar um canal novo.


O importante é dar o primeiro passo.


Conclusão

Independência não é luxo, é necessidade. Construa um negócio que seja seu de verdade, e você vai rir da cara das mudanças em vez de sofrer com elas. 

Qual vai ser o seu próximo movimento?


Você gostou deste artigo? Compartilha ele com seus amigos e parentes e vamos juntos espalhar a palavra do empreendedorismo.


Nos vemos na próxima.


 
 
 

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